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Internacional
Sexta - 18 de Fevereiro de 2011 às 21:05

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O conselho militar que está comandando o Egito informou na sexta-feira que não permitirá que as greves continuem no país.

Segundo os militares, as paralisações estavam prejudicando a economia e a segurança nacional, afirmou a televisão estatal, citando um comunicado do Exército.

Eles vão ser confrontados e medidas legais serão tomadas contra eles para proteger a segurança do país e dos cidadãos, disse o comunicado, que a mídia estatal atribuiu a uma fonte militar.

O vasto setor público do Egito tem sido atingido por greves de grupos que vão desde policiais a empregados de bancos estatais. Trabalhadores inspirados pela revolta que forçou a renúncia de Hosni Mubarak como presidente do Egito têm exigido melhores salários e condições.

Além das greves, o conselho militar, que está à frente do Egito há uma semana, disse que alguns elementos estavam impedindo que funcionários estatais trabalhassem, enquanto outros estavam se apropriando de terras do Estado e construindo em terrenos agrícolas.

O Conselho Supremo das Forças Armadas não permitirá a continuação daquelas práticas ilegítimas, afirmou.

O conselho entendeu as demandas trabalhistas e instruiu às entidades estatais relevantes que agissem. Mas os cidadãos devem cumprir suas tarefas com o Estado, acrescentou.

Também foi notado que a continuação do estado de instabilidade e as consequências disso vão provocar danos na segurança nacional, disse o comunicado.

(Por Tom Perry)
 





Fonte: Reuters

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