Pomada à base de sangue trata feridas persistentes
Os biocurativos usam plasma e plaquetas, obtidos em bancos de sangue. Esse material muitas vezes vai para o lixo porque fica inválido para a transfusão sanguínea.
Nos últimos oito anos, os curativos foram testados em 2.100 pacientes. Agora, estão na fase de patenteamento pela Unesp --por isso, ainda não estão à venda.
São três tipos de curativo: com plasma, com plaquetas e com os dois componentes na mesma fórmula. Cada um é indicado de acordo com a situação da ferida --se é extensa, por exemplo.
"Temos pacientes com feridas que não cicatrizam há 40 anos. Já usaram de tudo e não tiveram resultado. Chega a ser emocionante quando conseguem, finalmente, se curar", diz a médica Elenice Deffune, professora de hematologia da Unesp e coordenadora da pesquisa com os biocurativos.
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