Os países da ALBA "exigem ao secretário-geral da OEA (Organização dos Estados Americanos) que ponha fim aos ataques contra o governo e respeite a institucionalidade democrática da Venezuela", diz um comunicado recebido pela AFP.
No texto, os países do bloco regional, formado por Venezuela, Cuba, Nicaragua, Bolívia, Equador, Dominica, Antigua e Barbuda, e San Vicente e Granadinas, "rejeitam da forma mais firme a conduta reiterada" de Insulza "de interferir nos assuntos internos da República Bolivariana da Venezuela".
Há quase três semanas, um grupo de jovens está em greve de fome em Caracas e exige que Insulza vá a Caracas com uma missão da OEA para conhecer a situação de vários presos políticos e analisar a situação dos direitos humanos em geral no país.
De Washington, Insulza se disse disposto a viajar a Caracas se o governo venezuelano aceitar sua presença e o Departamento de Estado americano pediu ao governo do presidente Hugo Chávez que "consinta uma visita da OEA".
Na sexta-feira, o ministro venezuelano das Relações Exteriores, Nicolás Maduro, rejeitou de forma taxativa que a OEA deva participar na solução destes assuntos internos e criticou o "intervencionismo" dos Estados Unidos neste caso.
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