Os 25 trabalhadores cruzaram os braços alegando atraso no pagamento dos salários
Obra de escola está parada
Morador de Alta Floresta, Julio Cesar, diz que a placa em frente à obra aponta que o prédio estará pronto em setembro deste ano. Porém, alerta que a meta de abrir a nova unidade do Centro de Educação de Jovens e Adultos (CEJA) não será atingida. "Iniciou em outubro, mas não vai dar tempo. Tem pedreiro indo na obra só para bater ponto." O projeto é para construção de 12 salas, quadra poliesportiva coberta, laboratório de informática e biblioteca.
Segundo documentos apresentados por Julio, os trabalhadores receberam apenas um contrato feito à mão com a promessa de que teriam o salário. Neste documento, feito no dia 19 de janeiro, o proprietário da empresa, Irineu da Silva Neto, se compromete a fazer os pagamentos de janeiro. Os salários variavam entre R$ 840 e R$ 1,5 mil.
Por causa da paralisação, o morador diz que a população também corre riscos. "Existem caixas abertas de concreto com água, que atraem a infestação do mosquito da dengue." Ele afirma também, que trabalhadores lotados na obra de Barra do Bugres e Cáceres estão passando pela mesma situação e as unidades escolares estão em processo lento de construção.
O gerente da Holos Engenharia, José de Arruda, garante que todas obras estão em andamento. "Ficamos parados 10 em janeiro, mas foi por causa da chuva e todos os salários estão em dia." Com relação aos contratos feitos com trabalhadores disse não ter conhecimento e que somente o proprietário da construtora, Irineu, poderia responder sobre o assunto. Porém, não foi encontrado pela reportagem.
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