Delegado disse que pessoa estava próxima ao local onde corpo de supervisora foi encontrado
Polícia Civil irá ouvir testemunha chave do caso Vanessa
A Polícia Civil deve ouvir nesta semana uma testemunha que estava próxima ao local onde a supervisora de vendas Vanessa Vasconcelos foi encontrada morta. O corpo da jovem foi encontrado no último dia 13, em um matagal em Vargem Grande Paulista.
De acordo com o delegado Zacarias Tadros, responsável pelo caso, ela é uma testemunha chave para fechar a investigação sobre como ocorreu a morte da jovem.
O delegado informou ainda que as garrafas de álcool usadas pelos criminosos para tentar colocar fogo no carro que a vítima usava no momento do crime foram compradas em um supermercado de Vargem Grande Paulista. Ele disse que o estabelecimento pode ter imagens do momento da compra.
Nesta segunda-feira (21), a Polícia Civil fez buscas em oito endereços da Grande São Paulo. De acordo com as investigações, os dois homens foram para Araraquara, cidade a 273 km de São Paulo, na última terça-feira (15) e pretendiam chegar ao Paraguai. Na cidade, porém, eles brigaram e teriam se separado. Tadros afirmou não saber a motivação da briga, mas há informações de que tenha sido por causa de dinheiro.
Suspeitos
A Polícia divulgou neste domingo (20) a identidade de um dos suspeitos de matar a supervisora. De acordo com a SSP (Secretaria de Segurança Pública), o nome do suspeito é Edson Bezerra Gouveia, 35. Ele teve o retrato falado divulgado na última terça-feira (15) e a prisão decretada na sexta-feira (18).
Segundo o delegado Zacarias Tadros, responsável pelas investigações, o suspeito morava em uma casa próxima à da vítima. O homem, que já teve o apelido de Buda, é conhecido atualmente como Gigante, pois tem 2,03 m.
O delegado disse ainda que o suspeito seria bastante viciado em crack. No dia do crime, testemunhas informaram que ele tinha machucados no braço e que estaria bastante transtornado. Inclusive, segundo o delegado, ele teria confessado que cometeu o crime.
A Polícia Civil informou também que identificou o segundo suspeito de participar do crime. De acordo com a polícia, o suspeito é amigo de Gouveia e também tem passagem pela polícia.
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