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Economia
Segunda - 21 de Fevereiro de 2011 às 22:39

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O Itamaraty emitiu nesta segunda-feira uma nota em que cobra das autoridades da Líbia medidas para preservar a segurança e a livre circulação de estrangeiros.

Um grupo de 130 brasileiros funcionários da empresa Queiroz Galvão está no país sem autorização de saída. Eles estão na cidade de Benghazi, uma das mais violentas nas manifestações contra o ditador Muammar Gaddafi.

"O governo brasileiro insta as autoridades líbias a tomarem medidas no sentido de preservar a segurança e a livre circulação dos estrangeiros que se encontram no país. O governo brasileiro tem a expectativa de que as autoridades líbias deem atenção urgente à necessidade de garantir a segurança na retirada dos cidadãos brasileiros que se encontram nas cidades de Trípoli e Bengazi", diz o Itamaraty.

Os telefones de contato da Embaixada do Brasil em Trípoli são: 00xx218 (91) 881-2437 ou 729-3460 ou 322-3151.

EMPRESAS BRASILEIRAS

A empreiteira brasileira Odebrecht, que emprega 5.000 funcionários líbios e de variados países em diferentes obras em andamento na Líbia, afirmou em comunicado que trabalha para retirar 187 brasileiros atualmente impossibilitados de deixar o país. O resgate deve ocorrer por meio de voos de carreira e aviões fretados. Não há indicação de prazo para a chegada do grupo ao Brasil.

Ao menos 600 brasileiros encontram-se atualmente no país, que vive intensos protestos contra o ditador Muammar Gaddafi, há 42 anos no poder, e que até o momento já deixaram 233 mortos.

Além da empreiteira, a construtora Queiroz Galvão mantêm 130 funcionários brasileiros no país e a Petrobras também tem empregados na Líbia.

A assessoria de imprensa da petroleira estatal limitou-se a informar que um comunicado sobre a situação deve ser emitido ainda nesta segunda-feira.

Já a Queiroz Galvão relatou mais cedo à agência Brasil que todos os funcionários "estão bem" e aguardam para seguir viagem em direção a Trípoli, capital líbia. O grupo trabalha em Benghazi, cidade que registra os protestos mais violentos.

Desde ontem (20), o embaixador do Brasil na Líbia, George Ney Fernandes, aguarda autorização, pedida ao governo do ditador Muammar Gaddafi para um avião fretado pela construtora pousar no aeroporto de Benghazi. Porém, a autorização ainda não foi concedida.

"A Queiroz Galvão informa que atualmente tem 130 colaboradores brasileiros trabalhando em projetos e obras na Líbia. Todos estão bem e está sendo providenciada sua transferência de Benghazi para Trípoli, capital do país", diz a nota da construtora.

COM AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
 






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