Três adultos e duas crianças viveram momentos de terror durante assalto
Bandidos fazem 5 pessoas reféns
As vítimas estavam traumatizadas e ontem prestavam depoimento ao delegado Laudeval de Freitas, plantonista do Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc) do Parque do Lago. O comerciante V.S.B., 36, acredita que vinha sendo monitorado pelos criminosos que conhecem sua rotina. Ele sempre chega em casa por volta da meia-noite, quando a esposa normalmente sai da casa para abrir o portão e ele entrar com um caminhão boiadeiro. No domingo, quando a mulher abria o portão já se deparou com o marido e o irmão dela rendidos, deitados no chão com a arma apontada para a cabeça. Os três foram obrigados a entrar e enquanto Dídimo mantinha os três sobre a mira da arma, o adolescente revirava a casa a procura de dinheiro e joias. A dupla também queria saber se havia um revólver na casa. O fato do caminhão ter ficado com as portas abertas e mal estacionado, chamou a atenção do vizinho, que chamou a PM.
De acordo com as vítimas, Dídimo era o mais agressivo. Durante todo o tempo ameaçava matar as vítimas. Chegou a desferir coronhadas, chutes e socos no cunhado do comerciante E.J.S., 37. As crianças estavam dormindo e só perceberam o que vinha ocorrendo quando acordaram, durante a invasão policial, quando foi feita a prisão dos marginais.
Ambos ainda tentaram fugir pelos fundos. Chegaram a quebrar os vidros de uma janela para terem acesso ao quintal e tentar pular o muro. Mas acabaram presos antes disso. O delegado Laudeval informou que a arma artesanal apreendida será encaminhada para a perícia e a eficiência dela pode implicar em uma ampliação de pena dos acusados. O fato de estarem em 2 para a ação e terem mantido as vítimas mediante privação de liberdade são considerados como agravantes.
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