Técnica que pode acelerar transplantes espera aprovação
Uma técnica sueca que poderá dobrar o número de transplantes de pulmão no Brasil está há mais de um ano dependendo de aprovação da Conep (Comissão Nacional de Ética em Pesquisa).
O método permite recuperar órgãos que não poderiam ser transplantados.
Hoje, cerca de um terço dos pacientes morre na fila de espera. Apenas 5% dos pulmões doados podem ser usados em transplante, porque o órgão é o primeiro a se deteriorar após a morte encefálica do doador.
O método sueco, adaptado por pesquisadores do InCor, envolve uma máquina capaz de manter preservado o pulmão até o transplante.
Segundo o cirurgião cardíaco Fábio Jatene, diretor do InCor (Instituto do Coração), na primeira fase da pesquisa, 25 pulmões foram "recauchutados" pela técnica.
"Eles se mostraram viáveis para o transplante e podem ajudar muitos doentes."
O passo seguinte seria testar esses pulmões em pacientes que estão na fila de espera. Ao receber o protocolo de pesquisa, a Conep questionou a real necessidade de se recondicionar pulmões.
O InCor recorreu e agora espera a decisão final do órgão. "A Conep é lenta na avaliação, mas, nesse caso, também houve alguns problemas nossos [com as comissões de ética internas]", diz.
O Canadá, que começou a desenvolver o projeto depois do InCor, aprovou a pesquisa em pacientes e já fez ao menos 30 transplantes com pulmões recondicionados.
"Comissões de ética são imprescindíveis para regular, vigiar e garantir a segurança do paciente, mas devem ser ágeis", diz Jatene.
Rosana Gregoraci Bertochi, 32, está na fila de espera para um transplante de pulmão desde 2007. Ela teve diagnóstico de fibrose cística aos nove anos. Ultimamente, seu quadro piorou. "Ao menor esforço físico, tenho que usar máscara de oxigênio."
O irmão dela, Maurício, 36, também tem a doença e fez um transplante de pulmão no ano passado.
Uma técnica sueca que poderá dobrar o número de transplantes de pulmão no Brasil está há mais de um ano dependendo de aprovação da Conep (Comissão Nacional de Ética em Pesquisa).
O método permite recuperar órgãos que não poderiam ser transplantados.
Hoje, cerca de um terço dos pacientes morre na fila de espera. Apenas 5% dos pulmões doados podem ser usados em transplante, porque o órgão é o primeiro a se deteriorar após a morte encefálica do doador.
O método sueco, adaptado por pesquisadores do InCor, envolve uma máquina capaz de manter preservado o pulmão até o transplante.
Segundo o cirurgião cardíaco Fábio Jatene, diretor do InCor (Instituto do Coração), na primeira fase da pesquisa, 25 pulmões foram "recauchutados" pela técnica.
"Eles se mostraram viáveis para o transplante e podem ajudar muitos doentes."
O passo seguinte seria testar esses pulmões em pacientes que estão na fila de espera. Ao receber o protocolo de pesquisa, a Conep questionou a real necessidade de se recondicionar pulmões.
O InCor recorreu e agora espera a decisão final do órgão. "A Conep é lenta na avaliação, mas, nesse caso, também houve alguns problemas nossos [com as comissões de ética internas]", diz.
O Canadá, que começou a desenvolver o projeto depois do InCor, aprovou a pesquisa em pacientes e já fez ao menos 30 transplantes com pulmões recondicionados.
"Comissões de ética são imprescindíveis para regular, vigiar e garantir a segurança do paciente, mas devem ser ágeis", diz Jatene.
Rosana Gregoraci Bertochi, 32, está na fila de espera para um transplante de pulmão desde 2007. Ela teve diagnóstico de fibrose cística aos nove anos. Ultimamente, seu quadro piorou. "Ao menor esforço físico, tenho que usar máscara de oxigênio."
O irmão dela, Maurício, 36, também tem a doença e fez um transplante de pulmão no ano passado.
Comentários