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Polícia
Domingo - 05 de Janeiro de 2014 às 06:57

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 O ex-deputado federal Pedro Henry (PP) aguarda, em regime fechado, a decisão judicial que pede autorização para que ele possa trabalhar durante o período em que cumpre pena. 
 
Condenado pelo mensalão petista a sete anos e dois meses pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no regime semiaberto, o ex-parlamentar se apresentou no dia 13 de dezembro à Polícia Federal e seguiu para o Centro de Integração e Reeducação (CIR), unidade localizada no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília.
 
No dia 27 de dezembro, Henry foi transferido para Cuiabá e, desde então, está em uma cela na Polinter.
 
Enquanto não consegue a autorização para trabalhar ou estudar, o ex-parlamentar, que é medico, é obrigado a cumprir a pena em regime fechado. 
 
Ao MidiaNews, o advogado de Henry, José Antônio Álvares, afirmou que o pedido ao Ministério Público foi direcionado exclusivamente à autorização de trabalhar no Hospital Santa Rosa, empresa que já havia feito o convite ao ex-deputado, no final do ano passado. 
 
A respeito de expectativa em relação à decisão, Álvares informou que é “imprevisível”. 
 
“Não temos como prever quando a Justiça tomará sua decisão, mesmo porque o Poder Judiciário está de recesso, volta só no dia 6 de janeiro, e tem trabalhado em casos de urgência. A questão de priorizar ou não o nosso pedido cabe exclusivamente à Justiça”, disse.
 
Segundo o advogado, ainda que no regime fechado, Pedro Henry está “bem” e tem recebido visitas de sua esposa, do próprio advogado e de familiares próximos. 
 
“Ele está bem, só que bastante agoniado e esperando uma resposta da Justiça. O desejo dele é estabelecer uma rotina construtiva, de trabalho, e que possa cumprir a pena de modo tranquilo”, disse. 
 
Com o trabalho, Henry será beneficiado com a remição da pena, que prevê que a cada três dias trabalhados, seja diminuído um dia de pena. 
 
Condenação 
 
O ex-deputado Pedro Henry foi condenado, no dia 26 de novembro de 2012, a sete anos e dois meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, por conta da sua participação no Mensalão. 
 
Na mesma oportunidade, ele também foi condenado a pagar R$ 936 mil em multa.
 
O parlamentar ainda foi denunciado por formação de quadrilha, mas acabou sendo absolvido. 
 
Segundo entendimento dos magistrados, Henry teria recebido, junto a outros parlamentares, R$ 2,9 milhões para votar a favor de matérias do interesse do Governo Federal - na época, sob a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).





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