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Política
Quinta - 24 de Fevereiro de 2011 às 13:20
Por: Vinícius Tavares

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Geraldo Magela

O governo federal e sua bancada de apoio no Senado foram muito perversos com o trabalhador brasileiro no episódio de votação do projeto de reajuste do salário mínimo no Senado Federal. A avaliação é do senador Jayme Campos (DEM/MT), que condenou a postura do governo de patrolar a oposição ao aprovar uma emenda que tira do Congresso Nacional a possibilidade de discutir a política de reajuste do salário, que a partir de agora será feita por decreto.

O governo foi muito perverso com o trabalhador e com o Congresso, que perdeu força para negociar a política de reajuste do salário mínimo. Ontem conversei com senadores da base do governo que admitiram estar incomodados com o que aconteceu. Isso é muito ruim para o Senado. Nós senadores passamos a ser moeda depreciada, disparou o senador.

Jayme Campos acredita que o governo tem condições de oferecer um salário melhor do que os R$ 545 aprovados pela sua bancada no Congresso. Segundo ele, a recuperação do Produto Interno brito (PIB) dois últimos dois anos fará com que o valor supere os R$ 600, que era o valor proposto pelo PSDB.

O governo agiu com má vontade. Só em janeiro ele arrecadou R$ 91 bilhões em tributos, o que representa 15% a mais do que no mesmo período do ano passado. O governo poderia antecipar este reajuste, mas preferiu fazer um corte de R$ 50 bilhões e resolveu compensar em cima do salário do trabalhador ao invés de cortar outros gastos desnecessários, afirmou.

Mais informações em instantes.
 






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