Mercado ilegal é preocupação de médicos e comerciantes em MT
O médico Márcio Monteiro pontua que tem “certeza que a proibição da ANVISA terá como um dos resultados o aumento do comércio ilegal de remédios. “Já atendo a pacientes que compram comprimidos do Paraguai e, na consulta, são demovidos desta possibilidade ilegal e arriscada para a opção de tomarem de forma correta e assistida por um profissional”, contando com a segurança laboratorial do remédio prescrito pelo médico e comprado num estabelecimento comercial – as farmácias – que são comércios estabelecidos e fiscalizados.
Monteiro completa que o Paraguai, além da Internet, é uma das grandes portas deste tráfico. “Obesidade é uma pandemia, caso de saúde pública, que agora ficará pior”.
O empresário Cláudio Souza, proprietário de uma farmácia no interior do estado, igualmente coloca a comercialização no mercado informal e não-fiscalizado, como um perigo crescente com a nova ação da ANVISA. “O Paraguai tem fábricas de fundo de quintal destes comprimidos”, ressalta.
Cláudio acrescenta que a proibição da ANVISA não é correta, e que esta deveria avaliar as considerações e pesquisas não só de endocrinologistas, mas “cardiologistas e especialistas em problemas de circulação”, áreas em que a obesidade é fator agravante.
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