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Política
Quinta - 24 de Fevereiro de 2011 às 17:22

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Sob a onda de protestos que avança nos países muçulmanos, o primeiro-ministro do Iraque, Nuri Al Maliki, apelou hoje (24) à população para não participar do protesto organizado para amanhã (25), denominado “Dia da Ira”. Maliki acusou os manifestantes de serem simpatizantes do ex-ditador iraquiano Saddam Hussein, já morto, e de “terroristas”.

 Os manifestantes convocaram o ato de amanhã para protestar contra a falta de serviços públicos. Com mensagens em redes sociais, na internet, os organizadores da manifestação afirmam que protestam por causa da corrupção, do desemprego e da falta de água potável e eletricidade.

“A minha preocupação é proteger a todos e contrariar os planos dos inimigos do país, peço que não participem”, afirmou Maliki. “Isso não quer dizer que não possam exercer o direito de se manifestar. Podem fazê-lo quando quiserem e onde quiserem, à exceção dessa manifestação [de sexta-feira] organizada pelos apoiadores de [Saddam Hussein], de terroristas e da Al Qaeda”, disse Maliki.

Também hoje o presidente da Líbia, Muammar Khadafi, acusou o grupo terrorista Al Qaeda de organizar os protestos que se espalharam pelas cidades líbias. Segundo ele, o objetivo é desestabilizar o governo.






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