O acesso à rede social LinkedIn foi interrompido nesta quinta-feira na China, após chamados online inspirados nos protestos contra regimes autoritários no mundo árabe. Ainda não está claro se o bloqueio ao site, uma das poucas páginas de relacionamento estrangeiros não bloqueados no país, foi uma censura do Estado.
A interrupção, no entanto, vem na esteira de uma onda de detenções na China depois que um site estrangeiro de língua chinesa, o Boxun, convocou protestos para pressionar o Partido Comunista a abrir caminho para uma mudança democrática. Tentativas de manifestações em Pequim e em outras cidades foram pequenas e rapidamente reprimidas pela polícia, segundo a agência Reuters.
Muito usuários reclamaram do bloqueio pelo Twitter, rede que junto com o Facebook é bloqueada na China, mas é acessada de quem consegue burlar o firewall do país. Segundo o The Wall Street Journal, algumas pessoas também alegaram terem recebido mensagens chamando para protestos pelo LikedIn.
Comentários