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Nacional
Domingo - 06 de Outubro de 2013 às 00:50

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 Um casal de idosos foi assaltado quando chegava à igreja, na noite de sexta-feira, em Itapoã, Vila Velha. O local do roubo fica a poucos metros do Destacamento de Polícia Militar (DPM) do bairro, que, segundo as vítimas, estava fechado. As vítimas são um médico aposentado, 77 anos, e uma comerciante, 69. O veículo do casal – o GM Astra OCY 6523 – foi levado por dois criminosos.
 
A comerciante contou que havia estacionado o veículo em frente à Igreja Católica de São Francisco, onde participaria de uma celebração em homenagem ao padroeiro. O crime aconteceu por volta das 19h30. O médico abriu a porta do carona, e, quando a motorista ia sair, um homem a rendeu, afirmando ter uma arma por baixo da blusa.

“Ele disse: ‘Não abra a boca, tia. Não grite, que é um assalto. Passa a chave do carro, tia, se não eu te mato’”, relatou a mulher. Segundo a idosa, o criminoso estava bem vestido. Do outro lado, um outro bandido rendeu o médico e exigiu celular e relógio. A mulher conta que o acreditou que o marido ia reagir, por causa da reação que teve.
 
“Quando vi que ele estava se aproximando, o arrastei para o lado. Corri logo, para liberar o caminho para eles. Saíram queimando pneu. Ainda bem que não havia ninguém na frente, ou teriam atropelado”, contou a comerciante.
 
Após o roubo, a mulher se sente aliviada. “Deus me iluminou naquela hora. Não sei como consegui jogar a chave com tanta rapidez na mão dele (do ladrão). Somos pessoas de fé. Acreditamos que fomos abençoados”, desabafou.
 
Vítima reclama que DPM estava fechado 
 
A comerciante vítima de assalto reclama da falta de policiais no DPM do bairro. Logo após o crime, a mulher se dirigiu ao posto policial, que fica a poucos metros do local do crime, mas não encontrou nenhum militar no local. “As luzes estavam acesas, mas tudo estava trancado e não havia ninguém lá dentro”, detalhou.
 
A vítima acredita que, se houvesse algum PM no local, o crime teria sido solucionado rapidamente. “Meu genro, que é advogado, ligou para dois policiais que ele conhece, e eles foram lá nos ajudar, mas já era tarde. Fizemos BO, ligamos para a operadora de seguros e até agora, nada. Itapoã está abandonada”, protestou.
 
O major Menezes, do 4º Batalhão da Polícia Militar, explicou que o posto policial da região não funciona 24 horas por dia, por questões administrativas e de escala de serviço.
 
O major explica que há “uma situação bastante ativa de policiamento da região” com patrulhamento a pé, de moto e carro, inclusive participante do projeto Patrulha da Comunidade.
 
“Não estamos criminalizando a vítima, mas o capixaba precisa ter atitudes preventidas. O roubo acontece rápido e discretamente. Tem que evitar estacionar em locais pouco iluminados. Apesar da distância relativa, imediatamente após um crime as vítimas devem procurar um telefone e acionar o Ciodes 190 para que a ocorrência seja registrada e essa intermediação entre a polícia e vítima seja feita”, aconselha o major.





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