CNJ adia mais uma vez julgamento de presidente eleito do TRE-RJ
O conselheiro José Adonis protocolou pedido para que o colega Nelson Braga se declarasse suspeito para analisar o caso. Segundo Adonis, o conselheiro já se posicionara da mesma forma em outros processos que envolviam Zveiter.
O presidente do CNJ, Cezar Peluzo, não deixou que a discussão que iniciava se estendesse e suspendeu a análise da reclamação disciplinar para que Braga se posicione. Ela deve ocorrer em duas semanas, na próxima sessão do plenário do órgão.
É o segundo adiamento do caso em que a corregedora do CNJ, Eliane Calmon, pediu a instauração de processo contra Zveiter e o seu afastamento.
De acordo com o relatório da magistrada, o desembargador favoreceu a imobiliária Cyrella, cliente do escritório da advocacia do irmão, em processo no Tribunal de Justiça. À época, Zveiter era presidente do TJ-RJ.
Braga e Adonis já haviam discutido na última sessão pelo mesmo motivo. A briga se estendeu para envolver os conselheiros Marcelo Nobre e Felipe Locke. O primeiro afirmara que o segundo já havia se declarado impedido em julgamentos envolvendo determinadas pessoas, mas votado em outros casos que as envolvia. Aos gritos, ele negou. Na sessão de hoje, Nobre pediu desculpas a Locke.
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