Dilma nega que Carlos Lupi pode deixar Ministério do Trabalho
Ontem, o PDT, partido do qual Lupi é presidente de honra, foi excluído da primeira reunião da presidente com os líderes partidários. O PDT foi a sigla menos fiel ao governo na votação do salário mínimo.
"O ministro Lupi é um ministro da minha inteira confiança. O PDT estará no Ministério do Trabalho. Agora, eventuais problemas dentro da base vão ser resolvidos pelo próprio partido, e não pelo governo", afirmou a presidente.
Dilma tratou os rumores de uma eventual saída de Lupi como especulação da imprensa.
"Acho estranho como é que em alguns momentos [ministros] ficam ou saem de acordo não comigo. Eu sou, nesta história, a última a saber."
IMPOSTO DE RENDA
Sobre a medida provisória com a correção da tabela do Imposto de Renda, Dilma não se comprometeu com prazos. "Está em processo de avaliação dentro do governo. Assim que a avaliação for concluída, vocês [imprensa] serão os primeiros a saber."
LÍBIA
Questionada se a crise na Líbia preocupa o Brasil, por causa da alta do preço do petróleo, a presidente minimizou. "Acho que não é uma preocupação ainda das maiores", disse.
Segundo ela, "não há hipótese" de a crise afetar "o conjunto do fornecimento do mundo" por conta dos conflitos no país.
Em relação ao investimento de empresas brasileiras no país, Dilma citou as companhias, como grandes construtoras, que atuam na Líbia. "Isso causa obviamente para esses investidores uma turbulência."
A presidente falou à imprensa ao final de cerimônia com o primeiro-ministro do Timor Leste, Xanana Gusmão, no Palácio do Planalto. É a primeira visita oficial de um chefe de Estado desde que Dilma assumiu.
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