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Política
Quinta - 03 de Março de 2011 às 15:56

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Na tentativa de acabar a crise com o PDT, o governo já convidou o líder do partido na Câmara dos Deputados, Giovanni Queiroz (PA), para participar da próxima reunião com a base aliada. O convite foi prontamente aceito.

Nesta quinta-feira, o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), negou que a ausência da legenda no último encontro tenha sido um castigo pelo fato de o PDT não ter apoiado integralmente o valor de R$ 545 para o salário mínimo.

"Não teve geladeira, apenas não queríamos criar constrangimentos. Na reunião do conselho, quando discutiremos política, o PDT estará lá", afirmou Vaccarezza.

Já sobre o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força, um dos maiores defensores do mínimo de R$ 560 (valor que foi derrotado no plenário), Vaccarezza disse achar que ele está "em um caminho equivocado, ao se aproximar da oposição".

"A não ser que ele tenha um laço ideológico [com PSDB e DEM]", ponderou.

Durante a votação do mínimo, Paulinho se juntou aos partidos da oposição para tentar derrotar o governo.

O convite para o próximo encontro foi feito hoje por Vaccarezza ao líder Giovanni Queiroz.

Mais cedo, Dilma negou que o ministro Carlos Lupi (Trabalho), que é presidente licenciado do PDT, possa perder o cargo.

"O ministro Lupi é um ministro da minha inteira confiança. O PDT estará no Ministério do Trabalho. Agora, eventuais problemas dentro da base vão ser resolvidos pelo próprio partido, e não pelo governo", afirmou a presidente.

Dilma tratou os rumores de uma eventual saída de Lupi como especulação da imprensa.

"Acho estranho como é que em alguns momentos [ministros] ficam ou saem de acordo não comigo. Eu sou, nesta história, a última a saber."






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