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Política
Quinta - 03 de Março de 2011 às 18:26

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Afastado

Várzea Grande vive um momento histórico. A instabilidade política na cidade, os problemas enfrentados pela população no dia-a-dia e as suspeitas de irregularidades na Prefeitura levaram a Câmara a uma decisão unânime: afastar o prefeito Murilo Domingos e o vice Sebastião Gonçalves. E os mesmos vereadores já haviam rejeitado antes pedidos semelhantes de afastamento. Com a situação ficando caótica, depois de uma reportagem exclusiva da TVCA denunciando irregularidades e com a opinião pública pressionando seus representantes no Parlamento, não houve saída a não ser afastar Murilo e iniciar uma ampla investigação na Prefeitura.

Exuma ou não?

Mais um capítulo da extensa novela envolvendo a morte do juiz Leopoldino Marques do Amaral foi escrito esta semana. De vez em quando surgem novas teorias e especulações sobre a morte do magistrado, que em 1999 denunciou a alta cúpula do Judiciário mato-grossense e acabou assassinado no Paraguai. Desta vez, uma testemunha garante que viu Leopoldino, vivo. Para tirar a prova, mais uma exumação.

Sem competência

O problema é que a tal exumação foi considerada ilegal porque esbarra em um chamado conflito de competência. Todo o caso do assassinato de Leopoldino tramitou na Justiça Federal e a nova exumação foi determinada pela Justiça Estadual. O que muita gente pode chamar de mera formalidade é essencial para a validade de todo o trabalho realizado pelos peritos. Por conta disso a Justiça Federal determinou a suspensão dos exames e que os restos mortais de Leopoldino fossem devolvidos ao cemitério.

Lembrança

Quem mais sofre com essa história toda é a família de Leopoldino, que vê os restos mortais sendo trazidos e levados de lá para cá. E sem o consentimento deles! Os familiares são obrigados a relembrar, a cada nova especulação, do sofrimento do magistrado assassinado na divisa do Brasil com o Paraguai. Para os filhos, Leopoldino está morto.

Na justiça

Agora caberá à justiça decidir se o frei Erivan Messias será ou não julgado pelo relacionamento que manteve com uma adolescente de 16 anos. A polícia civil concluiu o inquérito e decidiu denunciar o frei, que foi flagrado na saída de um motel com a garota. Frei Erivan mudou-se de Cuiabá e aguarda em liberdade o transcorrer do caso. Se a denúncia for aceita, o religioso deve responder na justiça dos homens pelo crime de estupro de vulnerável. Na justiça divina, ele responderá mais tarde. É como diz o velho ditado popular: ajoelhou, tem que rezar.

Mazelas, não

Ainda falando da justiça, tomou posse o novo presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, desembargador Rubens de Oliveira. Na primeira entrevista que concedeu, o magistrado reconheceu que o Judiciário passa por uma grande crise, com denúncias contra juízes e desembargadores e até um suposto esquema de fraude na distribuição de processos. O desafio agora, como diz o próprio presidente, será "colocar o dedo na ferida" e acabar com as "mazelas" na instituição.





Fonte: TVCA

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