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Sexta - 04 de Março de 2011 às 07:38

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A agência criada pelo governo de Mato Grosso para coordenar os preparativos para a Copa de 2014 deve ser reformulada pela Assembleia Legislativa do Estado.

O órgão, que corria risco de extinção, é alvo de um projeto que já está sob análise dos deputados.

Hoje, a Agecopa conta com seis diretores, sem mandato fixo, e mais de 70 funcionários indicados. Em 2010, custou aos cofres públicos mais de R$ 14 milhões.

Autor da proposta, o deputado Emanuel Pinheiro (PR) disse que a nova regulação vai transformar a agência em uma "autarquia com características de secretaria".

O texto altera seis dos 23 artigos da lei que criou a agência em 2009. Uma das mudanças é a supressão do parágrafo que estabelece a "ausência de subordinação hierárquica e mandato fixo de seus dirigentes".

Haveria uma diretoria executiva, com hierarquia definida e vinculada diretamente ao gabinete do governador.

Na semana passada, Pinheiro chegou a defender a extinção da autarquia, mas disse que foi "convencido" pelo governador Silval Barbosa (PMDB) de que "o prejuízo seria muito maior".

O deputado chama o modelo atual de "ilha da fantasia". "A intenção foi muito boa, mas está evidente para todos que não funcionou."

Deputados e a diretoria da Agecopa tiveram uma reunião a portas fechadas anteontem na Assembleia. Ao final do encontro, porém, disseram que a possibilidade de reformulação sequer entrou na pauta.

"Fizemos apenas uma apresentação de projetos", afirmou o presidente Yenes Magalhães, que declarou que uma eventual mudança na forma de gestão "não fará diferença". "Mesmo que fosse o presidente de uma diretoria executiva, jamais tomaria uma decisão sozinho."

Em plenário, o deputado Guilherme Maluf (PSDB) se disse contrário a "alterações profundas" na agência. "Neste momento, Cuiabá pode ser penalizada."






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