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Saúde
Sexta - 04 de Março de 2011 às 14:53

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A Secretaria de Saúde do Distrito Federal anunciou na quinta-feira (3) que pretende validar o novo protocolo de tratamento a hemofílicos, que o sistema público de saúde da capital passou a adotar, como um modelo a ser seguido tem todo o país. Para isso, em 30 dias, o órgão deve promover um fórum científico, onde o novo protocolo será discutido.

Com as mudanças no tratamento a hemofílicos, no DF, a distribuição do medicamento será feita de forma mensal e, não mais, semanal. Caso o paciente não possa buscar o remédio, em razão de dificuldade de locomoção ou de renda, a secretaria vai providenciar a entrega em domicílio.

Outra alteração prevê que as pessoas diagnosticadas com a doença e que já fazem tratamento há alguns anos passem por um novo exame, capaz de indicar se houve progresso e se há necessidade de alteração da dose prescrita.

A secretaria quer ainda que os pacientes façam um recadastramento para atualização de dados. Em fevereiro, o próprio órgão admitiu que o cadastro de hemofílicos no Distrito Federal estava desatualizado quantitativa e qualitativamente.

De acordo com a presidenta da Fundação Hemocentro de Brasília, Beatriz Mac Towele, dos 470 pacientes com hemofilia no Distrito Federal, 250 apresentam a forma grave da doença. "Precisamos conhecê-los, saber onde estão, como estão, quantos são, para fazer um planejamento adequado", explicou.

Pessoas interessadas em se recadastrar devem ligar para os telefones (61) 3327-4413 ou (61) 3327-1671 e agendar uma visita ao Hemocentro. A agenda permite a marcação da visita de até 15 hemofílicos por dia. Ao chegar lá, o paciente é preparado para a coleta de sangue e, depois da liberação do resultado do exame, será definida uma visita de retorno e a distribuição do medicamento.

O secretário de Saúde do Distrito Federal, Rafael Barbosa, afirmou que quem não passar pelo recadastramento poderá continuar a buscar o remédio, mas que isso pode comprometer a estratégia de compra das doses. Até o momento, apenas 40 pacientes atualizaram os dados.

"O que a gente precisa é atualizar o cadastro, para que a secretaria possa se programar para as compras futuras. O quantitativo do Ministério da Saúde não é suficiente", disse.
 






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