A declaração de Kaim acontece após uma aparente rejeição do plano por Saif al Islam, filho do líder Muammar Gaddafi, que afirmou na quinta-feira apreciar a oferta mas que não havia necessidade da ajuda da Venezuela.
Segundo Kaim, a iniciativa de Chávez reuniria um comitê formado por países latino-americanos, africanos e asiáticos "para ajudar no diálogo internacional e na restauração da paz e estabilidade".
"Dissemos que a Líbia aceitou a iniciativa de Hugo Chávez, da Venezuela", afirmou Kaim a repórteres.
Chávez disse na quinta-feira que o preço do petróleo poderia superar os 200 dólares por barril se forças internacionais se envolverem no conflito interno da Líbia.
"Se a guerra da Líbia se transformar em uma guerra internacional, o petróleo poderia ultrapassar os 200 dólares e isso não convém a ninguém", declarou Chávez durante convenção do partido governista.
Os futuros do petróleo nos Estados Unidos subiram pelo terceiro dia seguido na sexta-feira em meio aos intensos combates entre tropas leais a Gaddafi e rebeldes. Na bolsa de Nova York, o petróleo com entrega em abril fechou a 104,42 dólares o barril.
(Reportagem de Maria Golovnina)
Comentários