Em despacho interno, o juiz criminal não declinou da competência do caso e enviou os autos à Promotoria do 2º Juizado Especial Criminal do MP, para que o promotor analise o material e avalie se enviará o caso de vazamento de informações ao Jecrim ou à Vara Criminal.
Em sua decisão, o juiz contesta a argumentação do coordenador das centrais de inquérito do MP do Rio, Homero das Neves, e afirma que "o simples argumento de que as ligações que resultaram no indiciamento teriam ocorrido quatro meses antes da deflagração da chamada Operação Guilhotina não exclui o potencial dano decorrente do vazamento de informações". A decisão do MP deve ocorrer depois do carnaval. O MP do Rio informou que vai se pronunciar após receber o relatório do juiz.
O ex-chefe de Polícia Civil foi indiciado por vazamento de informações ao inspetor Christiano Gaspar Fernandes, preso na Operação Guilhotina e acusado de vender armas e informações a traficantes, além de atuar com milicianos na Favela Roquete Pinto, em Ramos, na zona norte da cidade.
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