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Política
Sábado - 05 de Março de 2011 às 10:15
Por: Alline Marques

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Mesmo o presidente regional do PT, deputado federal Ságuas Moraes, ter prometido buscar um entendimento entre os grupos da ex-senadora Serys Slhessarenko (PT) e do ex-deputado federal Carlos Abicalil (PT), está marcada para o dia 2 de abril, às 14h, a defesa da ex-parlamentar junto à Comissão de Ética do partido.

Petistas sindicalistas pediram a expulsão de Serys e de outros aliados da ex-parlamentar sob acusação de infidelidade partidária. A defesa da petista pode ainda tentar levar o processo para o diretório nacional, já que a ex-senadora é suplente na Executiva Nacional.

Além disso, alguns mais revoltados do grupo de Serys ainda estudam a possibilidade de revidar na mesma moeda, pedindo a expulsão de Abicalil e do companheiro Alexandre César (PT).

A ex-deputada estadual Vera Araújo, o vereador Lúdio Cabral e os ex-candidatos a deputado Juca Lemos, Eroísa Melo e Jucy da Eletronorte também tiveram os pedidos de expulsão acatados pela Executiva e serão convocados para apresentarem defesa.
Verinha deverá se defender no dia 26 e Lúdio comparece à Comissão de Ética no dia seguinte para prestar esclarecimento. O que pesa contra ambos é de que não teriam feito menção ao candidato à majoritária, Carlos Abicalil, nos panfletos de campanha.

A briga entre o grupo de Serys e Abicalil já existe há mais de anos e ficou ainda mais acirrada em 2010, quando o ex-deputado resolveu disputar um cargo no Senado, tirando a prerrogativa da petista de ir à reeleição. Tendo maioria no diretório, a ex-parlamentar e seus aliados terão dificuldades em se livrarem das acusações na Comissão de Ética, na qual dos cinco membros, três são ligados ao ex-presidente do partido.

Serys após se eleger senadora, em 2002, acabou perdendo força na base do partido e Abicalil aproveitou o momento para assumir o comando do partido. Ele se reelegeu presidente no ano passado, conseguiu vencer as prévias para disputar ao Senado, mas saiu derrotado.

O Partido dos Trabalhadores em Mato Grosso saiu enfraquecido e, após o fracasso nas últimas eleições, o ex-deputado abandonou o comando da legenda, deixando a missão de reorganizar, reestruturar e reunificar a sigla para Ságuas, porém é quase uma “missão impossível”, pois nos bastidores os dois grupos continuam a trocar insultos.
 






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