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Domingo - 06 de Março de 2011 às 03:29

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O estudante universitário Christopher Akiocha Tominaga, 23, que foi baleado no último dia 23 em um bar no centro de São Paulo, deixou uma mensagem de agradecimento na rede social Facebook e disse que espera ter alta na terça-feira (8). O estudante saiu da UTI (Unidade de Terapia Intensivo) nesta quarta-feira (2). Ele agora está internado em um quarto no Hospital das Clínicas.

Na mensagem, Tominaga agradece pelo apoio que recebeu após ter sido baleado. "Galera, valeu mesmo por toda força e pensamento positivo que vocês me passaram. Até segunda poucos poderão me visitar, mas acredito que terça eu terei alta e descansarei na casa de meu pai, onde eu quero uma visita de todos, inclusive aqueles que eu não vejo há anos. O endereço eu passo assim que eu sair daqui. Beijos e abraços a todos. Saudades. E muito obrigado pelo carinho e atencão!"

Tominaga é aluno da FGV (Fundação Getúlio Vargas) e foi atingido por quatro tiros em um bar próximo a faculdade. Ele teve lesões de órgãos gastrointestinais e no rim esquerdo, além de fratura de perna direita. Um outro estudante Júlio César Grimm Bakri, 22, foi morto na ocasião.

Um suspeito de ter participado do crime já foi preso. Segundo a polícia, Francisco Macedo da Silva, 24, e seu irmão, Valmir Ventino da Silva, 19, atiraram contra os jovens porque mexeram com a namorada de um deles. Francisco confessou o crime e Valmir está foragido.

O CRIME

De acordo com a polícia, Valmir estava com sua namorada em um bar na rua Dr. Plínio Barreto, no centro de São Paulo, onde também estavam Bakri e Tominaga. Os estudantes teriam mexido com a namorada de Valmir quando ela foi ao banheiro e passou pela mesa deles.

Valmir saiu do bar, buscou o irmão, voltou ao bar após pouco mais de uma hora, na moto Falcon verde escura, e atirou nos dois jovens. Francisco foi atingido na perna direita por um tiro disparado por ele próprio. Segundo a polícia, por esse motivo ele aparece mancando nas imagens.

Francisco foi levado a um hospital da Vila Alpina por Valmir. Os médicos informaram a polícia de que havia um paciente com ferimento de bala que portava munição de pistola. Francisco foi preso no mesmo dia do crime, mas a polícia não havia feito a ligação, até então, com o caso dos estudantes da FGV.

A polícia apresentou os dois capacetes, a moto e uma calça com mancha de sangue que teria sido usada no dia do crime.

No domingo (27), a polícia libertou Dino Fernando Peporini, 24, depois de dois dias. Ele foi preso após uma denúncia anônima, mas não tinha ligação com o crime.






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