Após crise, megafeira de tecnologia na Alemanha volta a crescer
Não chegam a ser números de um crescimento estrondoso, mas cumprem a função de brecar a queda que o evento amargava desde a crise de 2009 -encolhimento tanto de relevância diante do mercado quanto no volume de público.
Chamada pela imprensa internacional de "Davos da tecnologia", a feira mudou o formato em 2011, dividindo-se em quatro setores ("pro", "gov", "lab" e "life"). Além de atrair nomes fortes, como Google e Microsoft, aliou-se a grandes marcas que têm interesse no assunto, mas não são "nativas digitais", como a Ford.
Dificilmente a Cebit retomará seus tempos áureos do começo da última década, quando chegava a atrair mais de 8.000 companhias. Ainda assim, a organização comemora o bom momento do setor.
"Em um período de apenas 45 horas, a Cebit conseguiu gerar cerca de sete milhões de contatos para negócios", disse Ernst Raue, presidente da feira, no encerramento do evento.
De acordo com dados divulgados pela Associação Alemã da Indústria das Telecomunicações (Bitkom) mais de 10 mil empregos serão criados neste ano no setor. O setor prevê crescimento de 4,4% em todo o mundo em 2011 e de 5,3% em 2012, impulsionado sobretudo por China, Índia, Rússia e Brasil, segundo a Bitkom.
O Brasil esteve representado na Cebit 2011 por 30 empresas ou entidades expositoras e prospectoras.
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