Dilma proíbe máquinas fotográficas em base militar onde descansa
O objetivo é evitar qualquer registro do período de descanso da presidente com sua família. Acompanham a presidente no hotel de trânsito adaptado para recebê-la a filha, Paula Rousseff, o neto, Gabriel, e o genro, Rafael Covolo.
Desde o governo Lula, é vetada a entrada de celulares ou gravadores em reuniões no Palácio do Planalto com o presidente. A prática vem sendo mantida no governo Dilma.
O isolamento garantido pela Marinha no mar continua. Uma corveta fica 24 horas controlando uma linha imaginária de três milhas náuticas (cerca de 5,5 km) a partir da costa. Nesse perímetro, nenhuma embarcação tem autorização para entrar.
Apesar do isolamento, a presidente mantém seu chefe de gabinete, Giles Azevedo, de sobreaviso. Ele está na Praia da Pipa, ao sul de Natal, a cerca de 35 km do local onde a presidente está hospedada. Segundo a Presidência da República, a estadia de Giles está sendo bancada por ele próprio.
Em Natal, havia informações não oficiais de que a prefeita de Natal, Micarla de Souza (PV), ou o vice-presidente Michel Temer ou o empresário Eduardo Safra poderiam ser recebidos por Dilma para um almoço. Nenhum deles, no entanto, entrou na Barreira do Inferno para um encontro com a presidente.
Na entrada da base da Aeronáutica, apenas turistas. A maioria deles nem sabia que dentro da base estava a presidente da República. Estavam mais preocupados em tirar fotos ao lado de um antigo avião da Aeronáutica e da réplica de um foguete, localizados na entrada da base.
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