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Polícia
Terça - 08 de Março de 2011 às 01:24

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Mais de 2.000 integrantes de um força de segurança que ajudou a lutar contra uma insurgência islâmica na Argélia realizou um protesto nesta segunda-feira, no que representa um novo desafio para um governo que teme revoltas populares ao estilo do que ocorreu no Egito e na Tunísia.

Guardas municipal realizaram um protesto na praça dos Mártires, no centro da capital, Argel, e depois seguiram para o prédio do Parlamento para entregar suas demandas, que incluem aumentos salariais e um teto mais baixo para aposentadoria.

A categoria foi criada como uma força policial auxiliar no início dos anos 1990, quando militantes islâmicos lançaram uma rebelião na qual 200 mil pessoas foram mortas. A violência diminuiu após autoridades terem reprimido os insurgentes e oferecido uma anistia.

O governo tem considerado dissolver a polícia municipal, realocando seus oficiais para outras forças, incluindo o Exército. Mas os agentes rejeitam a ideia, pedindo salários mais altos --com efeito retroativo-- ou aposentadoria mais cedo do que o previsto.

O governo mobilizou um grande número de policiais antichoque para conter o protesto desta segunda.

Manifestações semanais, realizadas por partidários da oposição, têm ocorrido em Argel. Eles pedem maior liberdade política e melhores condições de vida, mas falharam em chegar a um acordo com a maioria da população.

O governo argelino tomou algumas decisões para amenizar a tensão, incluindo o fim do estado de emergência --que já durava 19 anos-- e outras medidas com o objetivo de reduzir o desemprego e diminuir um grande deficit habitacional.






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