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Cidades
Quarta - 09 de Março de 2011 às 17:48

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Cerca de 8 mil moradores do distrito de Guariba, a 15 km do centro da cidade mato-grossense de Colniza, continuam isolados devido à queda da maior ponte de madeira da América do Sul, com 275 m, levada pelas forças das águas do Rio Aripuanã, no último dia 2. Outra ponte que permite a ligação entre Colniza e Aripuanã, está submersa.

Segundo a assessoria da prefeitura de Colniza, a única forma de deixar ou chegar ao distrito de Guariba é de barco e a maior preocupação é quanto ao abastecimento de óleo combustível, usado na geração de energia e cujos estoques normalmente são calculados para 15 dias. Ruas e avenidas de Colniza também foram danificadas pelas chuvas que atingem a região.

Como continua a chover e o nível da água do rio não dá sinais de que vá baixar logo, o óleo diesel disponível está sendo racionado no município. A prefeitura já contratou uma balsa para garantir a travessia do rio enquanto o acesso não for normalizado, mas a embarcação só deve começar a operar daqui a 45 dias. Como ainda não é possível definir o grau de comprometimento da estrutura da ponte derrubada, a administração municipal não sabe se será possível reconstruí-la.

Na manhã desta quarta-feira, dois técnicos da Defesa Civil de Mato Grosso partiram da capital do Estado, Cuiabá, a cerca de 1 mil km de distância, com destino a Colniza. Eles farão o levantamento da situação para que as autoridades estaduais possam traçar um plano de atendimento à população. De acordo com a Defesa Civil, 5 cidades da região norte do Estado já decretaram situação de emergência em função das chuvas, que afetaram estradas, infraestrutura urbana e plantações: Alto da Boa Vista, Nova Maringá, Nova Xavantina, Novo Mundo e Colniza.






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