O presidente da Unidos da Tijuca, Fernando Horta, disse que todos os membros da escola estranharam a diferença de pontos entre a Beija-Flor, campeã do grupo especial carioca deste Carnaval com 299,8 pontos, e a própria agremiação, que ficou em segundo lugar com 298,4. Mesmo assim, Horta pareceu conformado. "A cabeça dos jurados é assim mesmo. E a gente vai tentar fazer melhor ano que vem", disse.
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Horta reclamou das notas atribuídas à comissão de frente das outras escolas. "A comissão da Tijuca foi a única que surpreendeu. Foi a única que devia ter recebido 10", afirmou. Outros membros da Unidos da Tijuca alegaram que um dos integrantes da comissão de frente da Beija-Flor teria caído em frente a uma jurada, e que ela havia dado nota máxima mesmo assim.
O carnavalesco da Tijuca, Paulo Barros, se disse inconformado com o resultado. "A gente fez um trabalho excepcional e brilhante, e não consegue entender (a vitória da Beija-Flor)", disse. Além das notas baixas atribuídas à própria escola, Barros reclamou da má avaliação da bateria da Mangueira, que recebeu uma nota 9 e duas 9,9 no quesito e acabou em terceiro lugar. "A bateria da Mangueira ter recebido uma nota baixa não deu pra entender, porque ela é excepcional, é inclusive superior à da Tijuca", afirmou.
Barros ainda ironizou a disputa do próximo Carnaval. "Pra ano que vem, estava pensando em um enredo que homenageasse a Madonna, mas como dizem que eu sou muito internacional, vou fazer uma homenagem ao Neguinho da Beija-Flor. Aí talvez as notas 10 venham antecipadas", disse.
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