Confirmadas duas mortes por Hantavirose em Nova Mutum

 A direção do Hospital Municipal na última semana (04-10), a segunda morte oficial por Hantavirose em menos de 90 dias. A ultima vitima foi um jovem de 16 anos que residiu no distrito de Ranchão há 50 km de Nova Mutum. O caso foi diagnosticado no inicio da semana e o jovem encaminhado para uma Unidade de Terapia Intensiva em Tangará da Serra, mas devido à forma avassaladora que a doença age o rapaz não resistiu e veio a óbito.

 

 

Segundo a médica cardiologista Simone Juliani, responsável pelo setor de internação clinica para adultos do hospital, a Hantavirose é considerada muito grave, pois pode levar à morte em apenas 72 horas e não tratada com antecedência, “Essa é uma doença transmitida através da inalação do ar contaminado pela urina e fezes de ratos silvestres ou até mesmo pela mordida destes roedores”, explica.

 

 

Segundo Marinês Uhde, gerente das vigilâncias da Secretaria municipal de saúde, além dos óbitos confirmados, outros dois laudos de pessoas que morreram com suspeita de Hantavirose nos últimos 90 dias estão sendo aguardados, “se confirmados serão quatro óbitos em 90 dias em decorrência da contaminação”, argumenta.

 

 

Marines destacou que esse tipo de vírus é encontrado apenas na zona rural por se tratar de um animal silvestre. A única de forma de evitar a doença é a prevenção, para isso a Secretaria de Saúde, em parceria com o Sindicato Rural estão organizando um grande evento no próximo dia 10 na câmara de vereadores para sensibilizar os produtores do município a adotarem medidas de prevenção, “vai estar conosco um representante da secretaria de estado de saúde, e na a oportunidade vamos conclamar os produtores a adotarem todas as medidas que são previstas que acabarmos com esse vírus”, cita.

 

 

Os sintomas da doença são; febre, dor de cabeça, dores musculares (principalmente nas costas), faltar de ar, tosse seca, náuseas e vômitos.