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Polícia
Sexta - 18 de Março de 2011 às 07:55

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Empresário responde processo como mandante do assassinato e ainda não foi levado a julgamento popular
Empresário responde processo como mandante do assassinato e ainda não foi levado a julgamento popular

O empresário Josino Pereira Guimarães teve a residência vasculhada pela Polícia Federal, que cumpriu um mandado de busca e apreensão determinado pelo juiz da 7ª Vara Federal de Mato Grosso, Paulo Cézar Alves Sodré. De acordo com informações levantadas pela reportagem, a PF procurava valores acima de R$ 1 mil e mídias eletrônicas. Agentes teriam ficado cerca de 2 horas no apartamento localizado na avenida Filinto Müller, no bairro Morada do Sol, em Cuiabá.

O cumprimento do mandado aconteceu na manhã de ontem e está relacionado às investigações da morte do juiz Leopoldino Marques do Amaral. Josino é acusado de ser o mandante do crime e ainda não foi julgado.

As investigações da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que levantaram novamente a hipótese do juiz não ter sido assassinado e pediu a exumação do cadáver para novos exames, foi encaminhada para a PF no dia 4 deste mês.

Na quarta-feira o juiz autorizou a busca e apreensão neste processo. Entretanto, os motivos não foram revelados pelas autoridades e nem foi divulgado o que foi apreendido no local.

O pedido de exumação do corpo que supostamente seria de Leopoldino foi feito pela delegado Márcio Pieroni, titular da DHPP. Entre os argumentos estão uma testemunha que afirma que o juiz está vivo e pareceres técnicos de especialistas da área de odontologia, que apontam que a arcada dentária enterrada no local não é compatível com a do juiz. A exumação chegou a ser autorizada pela Justiça estadual e feita no dia 2 de março. O procedimento, no entanto, foi anulado no mesmo dia pela Justiça Federal que determinou que os restos mortais fossem devolvidos ao túmulo.

A família de Leopoldino já levantou a hipótese de troca dos restos mortais e é contra novos exames. Em 2006, o mesmo procedimento foi realizado e exame de DNA confirmou que os ossos analisados eram do magistrado.

Outro lado - O advogado de Josino Guimarães, Waldir Caldas, foi procurado pela reportagem, mas não quis fazer qualquer comentários sobre o assunto.

 






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