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Sexta - 18 de Março de 2011 às 14:42

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 A reunião desta quinta-feira (17) que discorreu sobre os projetos de mobilidade urbana para Cuiabá, descartou em definitivo a proposta de implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e bateu o martelo afirmando que a decisão é pelo BRT (Bus Rapid Transit), que é o ônibus de via rápida. Também foi decidido na sessão especial ocorrida na Câmara de Cuiabá que a licitação para deve ocorrer nos próximos dias. Entre os argumentos apresentados pelos diretores da Agência Executora das Obras da Copa do Mundo do Pantanal (Agecopa) foi de que o próprio empréstimo que o Governo do Estado conseguiu, no valor de R$ 454 milhões, junto à Caixa Econômica Federal, foi para a implantação do BRT, não para o VLT.

Os vereadores também garantem que a principal dúvida que tinham sobre o assunto foi sanada pelos diretores da Agecopa. O presidente da autarquia, Yênes Jesus Magalhães, explicou que o problema crucial está no alto custo final da tarifa a ser paga pelos usuários do sistema. Magalhães ponderou que, por mais que as desapropriações diminuam, já que o espaço que o VLT ocupa é menor que o BRT, ou ainda que o custo da construção seja menor, o foco é no valor da passagem que a população irá pagar.

Na explanação fetia à Câmara, em resposta à pergunta dos vereadores Toninho de Souza (PDT), Thiago Nunes (PSDB), Pastor Washington Barbosa (PRB) e Misael Galvão (PR), justificou que, em termos comparativos, o VLT é como se fosse um metrô de superfície, diferentemente do BRT, uma espécie de ônibus ‘sanfonado’, com capacidade maior que os atuais.

“Quem paga é o trabalhador. Vários aspectos têm de ser analisados, mas o BRT é mais viável. O VLT é inviável pelo custo da tarifa para a população”, explica ele. Yênes aponta que, desde o início da escolha de Cuiabá como uma das cidades-sede do Mundial de 2014, o BRT foi o modelo de transporte público estudado para a reestruturação do sistema de transporte público da capital mato-grossense.

O BRT irá funcionar em ‘dois eixos’: o primeiro, partindo do Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, até a Avenida do CPA, que passará pela área central de Cuiabá e finalizará no Centro Político Administrativo (CPA). O segundo trecho será do Coxipó até á área central da cidade, passando pela Avenida Fernando Corrêa da Costa, em direção ao Centro. A obra também inclui terminais e estações de transbordo pela avenida, que diminuiriam com a implantação do VLT. Alguns vereadores consideram que a apenas a questão do trânsito não ficou bem clara, durante a sessão especial da Agecopa, admitindo convocar, para breve, uma audiência pública.




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