MT volta ao Parlamento Amazônico e debate sobre Amazônia será em abril
Os deputados membros do Parlamento Amazônico estiveram reunidos na manhã desta segunda-feira (21) com o presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual José Riva (PP), e com o deputado Adalto de Freitas (PMDB), Daltinho, para convidar o estado de Mato Grosso retornar ao grupo, criado em 1999 pelo próprio progressista mato-grossense.
Riva deixou a presidência do Parlamento Amazônico, por problemas de saúde, e avaliou que a entidade mudou o foco, passando a defender interesses políticos e não mais o desenvolvimento da região.
Desativado por quase um ano, o deputado estadual Mecias de Jesus (PR) de Roraima assumiu a presidência do grupo no mês passado e veio até Cuiabá para debater o evento que será realizado na cidade no dia 29 de abril com palestras e debates sobre a região da Amazônia Legal.
Dentre os temas que serão tratados no evento estão: desenvolvimento sustentável, meio ambiente, Código Florestal, emancipação dos municípios, planejamento público, concessão de usinas e até mesmo os modais de transporte.
O presidente do Parlamento Amazônico destaca a omissão do Congresso Nacional com relação aos estados da região e propõe a elaboração de uma carta de proposta, que deverá ser encaminhada os deputados federais, senadores e até mesmo à Presidência da República.
“Se o Congresso não legisla então deixe essa capacidade para as Assembleias Legislativas”, afirmou Mecias em entrevista coletiva na manhã de hoje.
Apesar do convite dos parlamentares para que Riva volte à presidência, o deputado optou por ceder a vez ao deputado Daltinho (PMDB), que irá acompanhar as discussões e, como membro do Parlamento Amazônico, defenderá os interesses de Mato Grosso.
No entanto, mesmo não compondo o grupo, o presidente do legislativo mato-grossense defendeu além de uma carta de proposta, a elaboração de uma pauta de trabalho e audiências com os parlamentares federais em busca de soluções práticas, que não fiquem apenas no papel.
Riva e Mecias destacaram a importância da união dos deputados estaduais da região amazônica para ganhar força no Congresso Nacional, onde a maioria dos parlamentares é da região Sul e Sudeste e desconhecem a realidade da Amazônia Legal.
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