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Política
Segunda - 21 de Março de 2011 às 19:20
Por: Patrícia Sanches

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Os seis petistas que são acusados de infidelidade partidária e as testemunhas arroladas por eles vão ser ouvidos neste sábado (26) e domingo (27) pelos membros da comissão de Ética do PT, que analisa o caso. Conforme o coordenador do grupo, Amilton da Silva do Amaral, todos os citados já apresentaram a sua defesa por escrito, que está lacrada no diretório estadual da sigla. “Tudo será analisado no sábado e depois vamos ouvir os representantes e os representados, assim como as testemunhas. Num terceiro momento, os citados terão até 20 dias para apresentar as alegações finais”, explica Amilton.

No final de fevereiro a executiva regional da sigla, sob o deputado federal Ságuas Moraes, recebeu os pedidos de expulsão da ex-senadora Serys Marly, do vereador por Cuiabá Lúdio Cabral, da secretária-adjunta de Justiça e Direitos Humanos, Vera Araújo, a Verinha, do ex-vice-presidente estadual da legenda, Juca Lemos, e das suplentes de deputado estadual Eroísa de Mello e Juscimaria Ribeiro da Cruz. Todos são acusados de infidelidade partidária, por supostamente não apoiarem a candidatura do ex-deputado federal Carlos Abicalil ao Senado.

Os pedidos de expulsão foram apresentados pelo presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) no Estado, Júlio César Viana, e por Maria Luiza Zanirato, da executiva do partido em Cuiabá. Ambos alegaram que o material de campanha dos então candidatos não apresentava o nome de Abicalil, que não conseguiu emplacar o seu nome no Senado e hoje atua como secretário especial do MEC.

Nos bastidores, a especulação é grande e muitos chegam a afirmar que o relatório final já estaria pronto, sendo desfavorável aos representados. Amilton, entretanto, garante que o direito do contraditório e da ampla defesa será respeitado. “Se houvesse algo definido por parte da executiva estadual, seria uma atitude desrespeitosa conosco”, ressalta.

Ele assegura ainda que o presidente do PT não fez qualquer tipo de pressão e que todos os dados documentais e dos depoimentos serão avaliados de forma criteriosa. “Eu conversei com Ságuas e ele disse que temos liberdade para fazer um trabalho técnico”, assegura o coordenador da comissão. A tendência é que os trabalhos sejam concluídos até 15 de abril. Depois, caberá aos membros do diretório estadual decidirem se expulsam ou não os acusados de infidelidade partidária.

Membros da Comissão de Ética:
Coordenador - Amilton da Silva Amaral
Relator – Getúlio Jorge Latorraca
Secretária - Noelma Maria de Souza
Membro - Audiere Duarte Nascimento
Membro – Eva Perpétua dos Reis





Fonte: RD News

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