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Política
Terça - 22 de Março de 2011 às 01:24

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O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), defendeu nesta segunda-feira a cassação da deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF), filmada recebendo dinheiro do delator do mensalão do DEM, Durval Barbosa.

O petista lembrou que ela confessou ter cometido o crime de caixa 2 na campanha de 2006.

Para ele, Jaqueline não tem como defender sua permanência na Câmara dos Deputados.

"Ela confessou. É um fato material. Não tem o que dizer.", disse o governador.

Agnelo afirmou que o PT deve apoiar a cassação de Jaqueline no Conselho de Ética da Câmara. Mas, ele não quis fazer previsões sobre o julgamento do caso.

O governador foi eleito em outubro após vencer no segundo turno, Weslian Roriz (PSC), mãe de Jaqueline e mulher do ex-governador Joaquim Roriz (PSC).

CASO ARRUDA

O petista também classificou como "guerra de quadrilha" as novas acusações do ex-governador José Roberto Arruda.

Em entrevista publicada semana passada no site da revista "Veja", Arruda, suspeito de comandar esquema de corrupção no Distrito Federal, afirma que atendeu de "pequenos favores aos financiamentos de campanha" de integrantes da cúpula do DEM. Os democratas reagiram dizendo que irão processá-lo.

Arruda não diz, na entrevista, se o dinheiro tinha origem ilícita ou não. E afirma que não sabe se os repasses foram declarados à Justiça Eleitoral.

Para Agnelo, não é possível saber se as acusações são verdadeiras.

Ele evitou opinar sobre casos concretos envolvendo políticos como o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) e a prefeita de Natal, Micarla de Souza (PV).

O petista disse que Arruda deixou o governo do DF em situação dramática.

O governador afirmou também que irá acompanhar as investigações da Polícia Federal apenas pelos jornais.






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