Logo após o nascimento, os bebês foram identificados como sendo do sexo masculino, mas sete horas depois uma enfermeira percebeu que um deles era uma menina. A família temia que houvesse ocorrido uma troca de crianças.
“Tinha 99% de certeza que os dois eram meus filhos. Mas queria que o exame fosse feito para ter certeza”, afirmou o pai das crianças, o comerciante Rodrigo Amarelo, de 33 anos. Os pais, que pretendiam dar aos filhos os nomes de Gustavo e Nicolas, desde sábado (19) chamam os bebês de Gustavo e Nicole.
Anteriormente, Melo já havia dito que não acreditava que a troca tivesse ocorrido. Para ele, o que ocorreu foi uma falha da equipe de enfermagem, que adiantou a confecção das pulseirinhas de identificação para dois meninos. “Acho que foi uma falta de atenção induzida por um ultrassom e pela família, que chegou dizendo os nomes das crianças”, disse nesta terça o diretor.
Cinco ultrassonografias foram feitas durante a gravidez, e todas indicaram que os bebês eram meninos. As chances de erro neste tipo de exame é de 20%, segundo os médicos. No caso de gêmeos, as chances aumentam, já que os bebês ficam muito próximos no útero, dificultando a identificação do sexo. As outras crianças que nasceram no hospital no mesmo dia já tiveram alta.”Recebemos algumas ligações de pais nos apoiando”, acrescentou o diretor.
As crianças alvo da polêmica nasceram com diferença de um minuto entre um parto e outro. Da sala de cirurgia foram para o berçário, tomaram banho e depois foram levadas para o quarto. A família tentou falar com os médicos após descobrir que um dos bebês era uma menina, mas como ninguém deu nenhuma explicação, resolveu chamar a polícia. Imagens feitas por familiares na hora do parto mostram as pulseiras de bebês do sexo masculino.
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