"A produção bruta de gás natural subirá durante a presente gestão de 41,71 milhões para 46,3 milhões de metros cúbicos por dia", afirmou a estatal em uma nota de imprensa entregue à AFP.
Segundo a empresa, "o objetivo é aumentar a produção tanto de gás natural como de líquidos para assegurar o abastecimento do mercado interno e externo de Argentina e Brasil"."
A YPFB assegurou que para este ano prevê um investimento de 812 milhões de dólares, dos quais 250,5 milhões estarão a cargo da estatal, enquanto 561,5 milhões ficarão por conta de empresas privadas estrangeiras, como a brasileira Petrobras, a espanhola Repsol e a francesa Total.
A Bolívia bombeia à Argentina 7,7 mmcd, volume que deve aumentar a partir de 2014, por conta de um novo gasoduto binacional em construção, para de 14 mmcd a 27 mmcd durante os 20 anos de duração de contrato, enquanto que fornece para o Brasil 31 mmcd, até 2019.
O fornecimento foi colocado em dúvida, porque o desenvolvimento de campos de gás tinha decaído, devido ao fato de o mercado argentino não estar garantido, o que fez La Paz e Buenos Aires assinarem em 2010 um adendo assegurando preços e volumes, o que permitiu reativar os investimentos.
Além disso, a nacionalização dos hidrocarbonetos, decretada pelo presidente Evo Morales em 2006, paralisou temporariamente a atividade de investimento, segundo analistas petroleiros locais.
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