Embaixador de Israel nos EUA é contra escalada de violência
O atentado a bomba deixou um morto e mais de trinta feridos nesta quarta-feira em Jerusalém, um dia depois da morte de oito palestinos vítimas de ataques israelenses.
Mas para o embaixador israelense, os dois fatos não estão diretamente vinculados.
"Lamentamos o fato de civis terem sido mortos e de o Hamas ter disparado contra áreas civis", declarou o diplomata à rede MSNBC.
"Mas não há um ciclo de violência e não queremos uma escalada. Não buscamos um confronto com o Hamas nem com os palestinos em geral", acrescentou.
Perguntado se Israel considera os palestinos responsáveis pelo atentado, Oren respondeu: "Consideramos os palestinos responsáveis pelo clima que levou à violência".
ATAQUE
A bomba explodiu aproximadamente às 15h (10h em Brasília), em um ponto de ônibus na entrada do Centro de Convenção Internacional e do lado oposto da estação central de ônibus --uma área lotada de pedestres e passageiros.
O som da explosão foi ouvido por várias quadras em Jerusalém e quebrou as janelas de dois ônibus lotados. As equipes de resgate removeram feridos cheios de sangue em macas.
Inicialmente, a explosão deixou apenas feridos, quatro deles com gravidade. Mas o porta-voz da polícia, Micky Rosenfeld, afirmou que uma mulher de 60 anos não resistiu aos ferimentos e morreu.
A polícia fechou o local pouco após a explosão e lançou uma busca por mais explosivos. Inúmeras equipes de emergência também trabalham no local, observados por dezenas de pedestres.
O chefe de polícia de Jerusalém, Aharon Franco, disse que a bomba tinha cerca de um ou dois quilos e foi plantada em uma maleta na calçada. Ele disse ainda que a polícia está em alerta para outros ataques.
Um paramédico disse que estava com colegas em um local próximo para discutir envio de uma equipe ao Japão, quando ouviu a explosão.
"Nós não esperamos nem um segundo, nós apenas levantamos e corremos à estação de ônibus. Eu vi duas mulheres no chão, inconscientes e cobertas de sangue", disse Motti Bukchi.
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