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Política
Quinta - 24 de Março de 2011 às 06:54
Por: Pollyana Araújo

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A defesa do ex-secretário de Infraestrutura do Estado, Vilceu Marchetti, alega que o cliente apresentou justificativa para a evolução patrimonial de quase nove vezes e que o documento deve ser sido extraviado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), que denegou a declaração de bens do empresário diante de indícios de enriquecimento ilícito.

“Ele (Marchetti) me disse que apresentou defesa e que o documento foi extraviado no processo”, explica o advogado Ulisses Rabaneda, ao argumentar que, independente disso, vai comprovar a licitude do patrimônio do ex-secretário em recurso que será apresentado no TCE.

Ao reconhecer ser impossível multiplicar os bens em 8,7 vezes em apenas seis anos somente com o salário de secretário de Estado, Rabaneda garante que o aumento se deu graças ao “sucesso” dos negócios que Marchetti já tinha antes de integrar o governo. “Vilceu sempre trabalhou e a evolução patrimonial é fruto deste trabalho”, observou.

Sobre a investigação solicitada pelo TCE ao Ministério Público Estadual (MPE), o advogado argumenta que não há nenhum tipo de temor ou receio, já que, assim que questionada a evolução patrimonial, será apresentada a justificativa, elaborada pelos técnicos de contabilidade de Marchetti.

Para Rabaneda, as acusações não têm lógica, pois, ninguém colocaria bens ilícitos na sua declaração de Imposto de Renda. “A conclusão de que o dinheiro era ilícito é meio forçada”, defende o advogado.

Alguns pontos da declaração chamaram a atenção do Pleno do TCE, como, por exemplo, a aquisição de quatro fazendas e de dois mil bois, conforme o Olhar Direto já divulgou. Por causa disso, entenderam, por quatro votos a dois, que o caso deve ser averiguado pelo MPE.
 






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