317 reeducandos foram punidos devido confusão provocada no dia anterior dentro da unidade
Motim cancela visitas na PCE
Elas alegaram que o motivo do "panelaço" da terça-feira foi a revolta pela falta de atendimento médico a um dos presos que estaria passando mal. "Os outros só fizeram barulho para chamar a atenção dos carcereiros, que não fizeram nada", disse uma delas que aguardava ver o marido com o filho nos braços. As mulheres reclamam que depois que os agentes prisionais passaram a supervisionar o acesso, em vez dos policiais militares, começaram a ser maltratadas. "O banheiro para atender as pessoas que dormem na fila é nojento e somos xingadas pelos policiais. Agora não podemos trazer sobremesas e doces para os presos. Eles reclamam que a comida aqui é horrível e a comida que trazemos temos que levar de volta".
Elas alegam que cada vez é mais difícil o acesso à unidade. Ontem mesmo havia uma companheira que veio de Feliz Natal (536 km ao norte de Cuiabá) e não havia sido autorizada a entrar para ver o marido.
Hoje a unidade programada para receber 870 presos mantém mais de 2.030 e o raio 3 protagonizou no último dia 13 de março uma tentativa de fuga onde 7 criminosos de alta periculosidade, acusados de roubos a bancos no interior, tentaram fugir depois deterem conseguido serrar as celas do cubículo 9. Só não conseguiram porque, apesar do blecaute de energia provocado na madrugada, o gerador foi ligado imediatamente e o grupo foi visto pelos policiais militares e agentes prisionais, já no telhado da unidade, se preparando para chegar ao muro externo. Em novembro do ano passado 3 criminosos, um deles acusado de integrar uma quadrilha internacional de tráfico, deixaram a unidade pela porta da frente.
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