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Juiz determina fim de sigilo em inquérito sobre morte de Leopoldino
O juiz da 7ª Vara Federal de Mato Grosso, Paulo César Alves Sodré, determinou que a investigação, em tramitação no Ministério Público Federal (MPF), referente à morte do juiz Leopoldino Marques do Amaral não deverá correr mais em segredo de justiça por não haver qualquer justificativa plausível para o sigilo e vê farsa em investigação da Polícia Civil para favorecer o empresário Josino Guimarães, acusado de ser o mandante do crime.
Na avaliação do magistrado, manter o processo em sigilo mais atrapalha do que contribui para as investigações e acaba criando e alimentando falsas concepções e impressões a respeito dos fatos apurados. O corpo de Leopoldino, morto em setembro de 1999, foi exumado recentemente, diante da possibilidade dele ainda estar vivo.
“Por fim, consigno que estes autos vêm tramitando sob segredo de justiça, sem qualquer justificativa ou fundamentação plausível, o que contraria o preceito constitucional da ampla informação. No caso em apreço o segredo de justiça decretado originariamente mais atrapalha do que ajuda, criando e alimentando falsas concepções e impressões a respeito dos fatos apurados, os quais devem ser publicados e compartilhados com a sociedade, a não ser que eventualmente falo posterior, de relevância comprovada, assim o recomende”, trecho da decisão.
Paulo Sodré ainda intimou o MPF a indicar sobre a produção e antecipação de provas e cobrou relatório das últimas diligências realizadas sobre o caso, que inicialmente tramitava na esfera estadual. Após o MPF suspender a exumação feita a pedido do delegado Márcio Pierone e acolhida pelo juiz José Arimatéia, da Vara Especializada contra Crime Organizado e contra a administração Pública, passou a correr na Justiça Federal.
A Justiça Federal pediu a prisão de Abadias Paes Proença e Luziane Pedrosa da Silva, bem como expediu mandados de busca e apreensão na residência dos dois e do empresário Josino, com a acusação de que eles estariam envolvidos em uma farsa ao alegarem que juiz Leopoldino estaria vivo, na tentativa de beneficiar o empresário, que será submetido a júri popular pela morte do magistrado ainda este ano.
As investigações iniciaram na Polícia Civil mediante denúncia de ameaça feita por Luziane e Abadia contra José Roberto Padilha da Silva. Em depoimento, o casal teria levantado a hipótese de o juiz estar vivo, porém, ao ser ouvida pela Polícia Federal a mulher, além de relatar outra versão, apresentou elementos que apontam para uma ‘farsa’, que contaria inclusive com a participação de policiais civis.
Atualizada às 14h44/15h00
Na avaliação do magistrado, manter o processo em sigilo mais atrapalha do que contribui para as investigações e acaba criando e alimentando falsas concepções e impressões a respeito dos fatos apurados. O corpo de Leopoldino, morto em setembro de 1999, foi exumado recentemente, diante da possibilidade dele ainda estar vivo.
“Por fim, consigno que estes autos vêm tramitando sob segredo de justiça, sem qualquer justificativa ou fundamentação plausível, o que contraria o preceito constitucional da ampla informação. No caso em apreço o segredo de justiça decretado originariamente mais atrapalha do que ajuda, criando e alimentando falsas concepções e impressões a respeito dos fatos apurados, os quais devem ser publicados e compartilhados com a sociedade, a não ser que eventualmente falo posterior, de relevância comprovada, assim o recomende”, trecho da decisão.
Paulo Sodré ainda intimou o MPF a indicar sobre a produção e antecipação de provas e cobrou relatório das últimas diligências realizadas sobre o caso, que inicialmente tramitava na esfera estadual. Após o MPF suspender a exumação feita a pedido do delegado Márcio Pierone e acolhida pelo juiz José Arimatéia, da Vara Especializada contra Crime Organizado e contra a administração Pública, passou a correr na Justiça Federal.
A Justiça Federal pediu a prisão de Abadias Paes Proença e Luziane Pedrosa da Silva, bem como expediu mandados de busca e apreensão na residência dos dois e do empresário Josino, com a acusação de que eles estariam envolvidos em uma farsa ao alegarem que juiz Leopoldino estaria vivo, na tentativa de beneficiar o empresário, que será submetido a júri popular pela morte do magistrado ainda este ano.
As investigações iniciaram na Polícia Civil mediante denúncia de ameaça feita por Luziane e Abadia contra José Roberto Padilha da Silva. Em depoimento, o casal teria levantado a hipótese de o juiz estar vivo, porém, ao ser ouvida pela Polícia Federal a mulher, além de relatar outra versão, apresentou elementos que apontam para uma ‘farsa’, que contaria inclusive com a participação de policiais civis.
Atualizada às 14h44/15h00
Fonte:
Olhar Direto
URL Fonte: https://arenapolisnews.com.br/noticia/69846/visualizar/
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