A bancada do Psol na Câmara Federal protocolou nesta sexta-feira, no Conselho de Ética da Casa, aditamento ao processo contra a deputada federal Jaqueline Roriz (PMN-DF). No documento, o partido pede investigação quanto ao uso indevido de verba indenizatória do gabinete da parlamentar. Ela pagou R$ 1.120,74 de aluguel pelo condomínio de uma sala comercial, em Brasília, que pertence a seu marido, Manoel Neto.
A investigação sobre a verba indenizatória correrá junto ao processo já instaurado na última quarta-feira, no qual Jaqueline é acusada de ter recebido R$ 50 mil para constituição de caixa-dois na campanha eleitoral de 2006. A deputada confirmou que recebeu a quantia em dinheiro das mãos de Durval Barbosa, à época, secretário de Relações Institucionais do Distrito Federal.
No aditamento, o Psol cita o Código de Ética Parlamentar. Em seu artigo 4º, o regramento faz referência a "perceber, a qualquer título, em proveito próprio ou de outrem, no exercício de atividade parlamentar, vantagens indevidas", e, no artigo 5º, a "usar verbas de gabinete em desacordo com os princípios fixados na Constituição Federal".
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