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Esportes
Sábado - 26 de Março de 2011 às 10:32

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A mangueira de combustível presa no carro de Felipe Massa no GP de Cingapura, em 2008, e o desespero dos ferraristas no pit wall enquanto Fernando Alonso não conseguia ultrapassar Vitali Petrov no GP de Abu Dhabi, no final do ano passado.

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As cenas ainda estão frescas na memória e lembram os fracassos recentes da Ferrari que custaram à escuderia italiana dois Mundiais.

Determinada a apagar a má impressão na temporada que começa na madrugada, às 3h (de Brasília), com o GP da Austrália, a equipe lutará contra estes fantasmas.

Pontos fracos nas últimas temporadas, as estratégias de corrida e os pit stops serão ainda mais fundamentais neste ano, graças, especialmente, aos pneus que foram desenvolvidos pela Pirelli.

Até o ano passado, os fornecidos pela Bridgestone eram muito resistentes. As equipes em geral optavam por trocá-los só uma vez, como exige o regulamento.

Para trazer mais alternativa às provas, a FIA pediu que os novos pneus se degradassem mais rapidamente, forçando os times a parar nos boxes mais vezes durante as corridas. Pelo que se viu na pré-temporada, de duas a quatro paradas serão frequentes a partir de agora.

"Essa é uma mudança significativa em termos de trabalho de equipe, já que mais pit stops significam que mais membros do time passam a ser vitais para o resultado das provas", falou Stefano Domenicali, chefe ferrarista.

Para não sofrer com os erros do passado, mal começou o ano e o time deu início às mudanças. Afastou Chris Dyer, engenheiro responsável pelas estratégias e que levou a culpa pela perda do título para Sebastian Vettel.

A Ferrari contratou Pat Fry, da McLaren, mas diz que as táticas não são mais decididas por um homem só.

Na pré-temporada, testou exaustivamente os pit stops. Foram centenas. Em Melbourne, aproveitou os treinos livres para praticar mais.

"Sem dúvida é um novo jeito de encarar as corridas e acho que uma nova F-1 começa aqui em Melbourne", falou Alonso, que durante as férias bombardeou mecânicos e engenheiros com mensagens de textos e ligações.

"Temos de ficar muito focados e atentos às estratégias porque isso será fundamental para o resultado final."

E, para completar sua reestruturação, a Ferrari contratou Massimo Tammaro, um comandante do time italiano de acrobacias aéreas.

"Achei que seria interessante termos à disposição seu conhecimento organizacional e sua experiência militar em códigos de comunicação", justificou Domenicali.

NA TV
GP da Austrália
3h (de amanhã)
Rede Globo 






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