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Cidades
Sábado - 26 de Março de 2011 às 12:21

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Médicos da Baixada Cuiabana ameaçam aderir à greve da classe a partir da próxima terça-feira (29). Se a proposta for aprovada em assembleia geral marcada para segunda-feira (28), 450 profissionais se juntam aos cerca de 500 médicos lotados nos 4 hospitais regionais do interior, que há 13 dias cruzaram os braços contra a contratação das Organizações Sociais de Saúde (OSS), o novo modelo de gestão adotado Governo. Os servidores reivindicam ainda a aprovação do Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos (PCCV) e a realização de concurso público para sanar o déficit de profissionais existente no Estado.

Se os médicos da Baixada Cuiabana engrossarem a greve, o atendimento à população em vários estabelecimentos ficará comprometido. O governo do Estado cede, por exemplo, médicos para estabelecimento conveniados à rede do Sistema Único de Saúde (SUS), como o Hospital Municipal e Pronto-Socorro de Cuiabá (HMPSC), Hospital Universitário Júlio Müller e Hospital Geral.

Os serviços no Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), Centro de Reabilitação Integral Dom Aquino Corrêa (Cridac), Centro Integrado de Assistência Psicossocial (Ciaps) Adauto Botelho e MT Hemocentro também serão afetados com a possível paralisação.

O presidente do Sindicato dos Médicos do Estado do Mato Grosso (Sindimed-MT), Edinaldo Lemos, diz que os serviços de urgência e emergência não são prejudicados com a atual paralisação e o movimento deverá seguir somente com a interrupção dos atendimento médico ambulatorial e cirúrgico.

Edinaldo destaca que o "engrossamento" do movimento se deve à falta de posicionamento da Secretaria de Estado da Saúde (SES) quanto à paralisação iniciada no dia 10 de março.
"A gente não tem o objetivo de causar impacto negativo, mas sim, chamar a atenção da população".

Outro lado - A assessoria de imprensa informou que a Secretaria de Saúde está aberta às negociações porém, até o momento, não sinalizou nenhuma reunião após início da greve dos médicos e disse que o assunto deverá ser tratado somente com a Secretaria de Administração (SAD) e Casa Civil.

O secretário da Casa Civil, Eder Moraes, por sua vez, disse que todo tipo de negociação é conduzida pelo gestor da SES, o secretário Pedro Henry.

Seu posicionamento, quanto à implantação do PCCV e reposição salarial é que qualquer mudança será feita conforme o andamento do orçamento.
 




Fonte: A Gazeta

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