Forças pró-Gaddafi reagem e impedem avanço de rebeldes
Os opositores, que controlam Bin Jawad, disseram que as tropas do governo estavam lançando um pesado contra-ataque e fugiram, de acordo com o correspondente da BBC na Líbia Ben Brown.
A Otan, que comanda a ofensiva militar que visa proteger civis dos ataques das forças pró-Gaddafi, refutou acusações de que seus ataques estariam apenas fornecendo cobertura para os rebeldes e não evitando mortes de inocentes.
O ministro do Exterior da Rússia, Sergei Lavrov, disse que parte dos ataques aéreos equivale a uma interferência em uma guerra civil.
TARDE DEMAIS
No início do dia, os governos da França e do Reino Unido emitiram um comunicado conjunto em que pedem a saída imediata de Gaddafi.
Os dois governos também pediram que aliados de Gaddafi se entreguem "antes que seja tarde demais".
Em outro front, continua intenso o confronto em Misrata, cidade no oeste da Líbia controlada pelos rebeldes.
As informações sobre a situação na localidade são conflitantes. Há relatos de que as forças de Gaddafi teriam bombardeado o local na segunda-feira.
A chancelaria do país afirmou que um cessar-fogo havia sido implementado e que Misrata estava calma novamente.
No entanto, o correspondente da BBC John Simpson foi levado, por funcionários do governo, para uma visita à cidade. Segundo ele, o fato de o grupo de jornalistas não ter sido levado para o centro da cidade indica que os confrontos continuam.
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