Segundo dados definitivos de fechamento, o Dow Jones Industrial Average ganhou 81,13 pontos, a 12.279,01 pontos, e o Nasdaq, de alto componente tecnológico, subiu 26,21 pontos, a 2.756,89 pontos.
O índice ampliado Standard & Poors 500, por sua vez, subiu 0,71% (9,25 pontos), a 1.319,44 unidades.
"Os indicadores econômicos não são bons, nos aproximamos da publicação dos dados sobre emprego (na sexta-feira nos EUA) que preocupam, há o Oriente Médio, a crise da dívida, Japão. Nos perguntamos por que os investidores compram", comentou Marc Pado, da Cantor Fitzgerald.
Mas "o trimestre foi difícil, houve muito temor", que empurrou os administradores de fundos a reduzir suas posições em ações, explicou.
"O mercado recuperou-se, mas diversos participantes estão muito pouco expostos em ações" e ameaçam com pobres desempenhos trimestrais, completou. "Restam dois dias" para recuperar o atraso.
"Temos uma pressão para cima cada vez que o mercado cai, inclusive depois de notícias ruins", afirmou.
Os índices de Wall Street começaram operar no verde depois do anúncio de uma queda da confiança dos consumidores americanos. O indicador do Conference Board caiu 8,6 pontos, ou seja, mais que o previsto, e voltou ao mesmo nível de dezembro.
No mercado imobiliário, os preços das residências caíram em janeiro pelo sétimo mês consecutivo (0,2% em relação a dezembro), segundo a pesquisa Standard & Poors/Case-Shiller.
O mercado de títulos públicos caiu. O rendimento dos papéis do Tesouro de 10 anos subiu 3,491%, contra 3,448% na segunda-feira à noite, e os títulos de 30 anos subiram para 4,545%, contra 4,494%.
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