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Educação
Quarta - 30 de Março de 2011 às 19:24
Por: Pollyana Araújo

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O presidente do Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT), Arlan Azevedo, critica a falta de coragem da reitoria da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) de encampar o movimento contra a terceirização da saúde pelas “migalhas” recebidas do governo do Estado. “A UFMT é humilhada pelo governo do Estado”, declarou.

Ele avalia que pela “omissão” da UFMT o Hospital Universitário Júlio Muller vive situação precária, com equipamentos sucateados. “Praticamente, não há investimentos em equipamentos”, observou.

A reitora da universidade, Maria Lucia Cavalli, não compareceu ao debate realizado nesta terça-feira (29) para discutir a contratação de Organizações Sociais (OSs) por meio do novo modelo de gestão defendido pelo secretário de Saúde do Estado, Pedro Henry. A ausência foi motivo de críticas.

O caos chegou ao ponto, conforme Arlan, de a Vigilância Sanitária interditar o setor responsável por exames de endoscopia, no Júlio Muller. O local foi “lacrado” na semana passada e desde então não fez mais nenhum exame devido às más condições de esterilização dos materiais e equipamentos. Cerca de 300 exames desse tipo eram realizados por mês na unidade.

“O primeiro aparelho de tomografia adquirido pelo Estado foi para o Hospital Geral Universitário (HGU) e não para o Júlio Muller, o que é um absurdo”, destacou. O HGU pertence à Universidade de Cuiabá (Unic).

Para o representante da classe médica, a UFMT está sendo humilhada pelos governos estadual e federal, apesar de o curso de Medicina da instituição ser o quinto melhor do país. Desse modo, cobra da reitoria da entidade “hombridade e honradez” para reivindicar investimentos e prioridade do governo.






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