O principal suspeito pelas mortes de duas adolescentes em Cunha, a 231 km de São Paulo, visitou a casa dos pais das adolescentes na tarde de quinta-feira (24), dia seguinte ao desaparecimento das meninas, vistas com vida pela última vez às 18h30 de quarta-feira (23).
Os corpos das irmãs Josely Oliveira, de 16 anos, e Juliana Oliveira, de 15 anos, foram encontrado na segunda-feira (28), com marcas de tiros e de cortes no pescoço. Ananias dos Santos teve a prisão temporária decretada na terça-feira (29) pelo Tribunal de Justiça de São Paulo e continua foragido.
A polícia trabalha com a possibilidade de que o crime tenha sido provocado por ciúme, segundo disse na terça-feira (29) a delegada seccional de Guaratinguetá, Sandra Maria Pinto Vergal. O porta-voz da família, Heitor Donizeti, afirma que o ciúme teria partido da companheira do suposto assassino, uma mulher de aproximadamente 40 anos.
"Existe uma hipótese de que ele era apaixonado pela Juliana, a mais nova", disse Donizeti. "O suposto assassino esteve na casa da família no dia seguinte. A namorada dele estava junto. É uma mulher de aproximadamente 40 anos. Eu, inclusive, a abracei", afirmou.
O homem suspeito pela morte morava a cerca de dois quilômetros da casa das vítimas. Segundo Donizeti, a família, humilde aceitava a presença dele por ingenuidade. Agora, após o assassinato, os pais e a irmã mais velha das adolescentes passam as noites sempre em lugares diferentes.
Moradoras na zona rural, Josely e Juliana foram vistas pela última vez na quarta-feira (23) ao descer do ônibus escolar. Os corpos foram encontrados segunda-feira (28) após uma operação que envolveu helicópteros e cães farejadores durante todo o final de semana.
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