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Durante o ano de 2013, a sexóloga Fátima Protti, colunista do iG, respondeu dezenas de questões sobre amor e sexo
As dúvidas mais frequentes sobre sexo
1. Nunca tive um orgasmo, o que há de errado?
De acordo com o Estudo sobre a Vida Sexual do Brasileiro (2002), coordenado pela médica psiquiatra Carmita Abdo, fundadora do ProSex – Projeto de Sexualidade do Hospital das Clínicas, cerca de um terço das brasileiras relatam dificuldade em atingir o clímax. Isso pode acontecer por falta de conhecimento sobre o próprio corpo, falta de estímulo do parceiro e por motivos psicológicos.
A estimulação do clitóris é fundamental para que a mulher consiga se excitar e ter prazer durante a relação. Inclusive, é possível e muito frequente chegar ao clímax apenas com esse estímulo, o que chamamos de orgasmo clitoriano. Já o orgasmo vaginal, originado pela penetração, é mais raro, mas muitas mulheres acreditam que é o único possível.
A ausência da resposta orgásmica pode ainda ser causada por restrições inconscientes em relação ao sexo: insegurança no relacionamento, questões religiosas e valores morais impedem que a mulher consiga se entregar durante a relação.
2. Meu parceiro não quer transar comigo
É comum e normal que a excitação sexual diminua com o passar do tempo. No início do namoro, a novidade e a paixão são estimulantes poderosos, o que aumenta o tesão dos dois. Por isso, é impossível resgatar a vida sexual intensa do começo de relacionamento, mas isso não quer dizer que ela vá acabar.
A cumplicidade entre o casal é fundamental para que o sexo seja natural e bom para os dois. Quando os parceiros se conhecem, conseguem ficar à vontade durante a relação e sabem o que agrada aos dois. No entanto, a rotina pode ser desestimulante, assim como problemas financeiros, intrigas profissionais, uso de medicamentos e problemas psicológicos.
Para esquentar a vida sexual, é necessário que haja alguma espontaneidade no dia a dia, não só na cama, mas nas atividades em dupla. A prática de exercícios físicos ajuda a liberar endorfinas, hormônios que nos deixam mais alegres e energizados.
Há, ainda, pessoas que têm bloqueios em relação ao sexo oriundos de traumas e de valores morais muito rígidos. Nesse caso, é importante o acompanhamento psicológico profissional.
5. Quero realizar as minhas fantasias e as do meu parceiro, como falar sobre isso?
Tanto homens quanto mulheres usam as fantasias sexuais para aumentar a exitação na hora da relação sexual. Mas isso é só imaginação, concretizar essas vontades pode ser mais complicado, principalmente se a fantasia envolve outras pessoas.
O ménage à trois e o voyeurismo estão entre as fantasias sexuais mais comuns e são também as que exigem maior cumplicidade e intimidade do casal. É provável que o ciúme transforme uma situação prazerosa, que iria aproximar o casal, em uma tragédia emocional que pode resultar no fim de um relacionamento.
Se a vontade de realizar esse desejo é muito grande, conversar aos poucos com o parceiro é fundamental. Mencionar a título de curiosidade e ver a reação da pessoa ajuda a saber se será possível ou não continuar com a ideia. A proposta deve ser feita com cuidado e nunca forçada sobre o outro: a fantasia deve ser de comum acordo e nada impede que um dos lados desista no meio do caminho. Também é importante não se submeter à vontade do outro só para agradá-lo, pois isso resulta em machucados emocionais.
Com as devidas preparações, a realização de fantasias sexuais pode ser um ótimo jeito de apimentar o relacionamento, fugir da rotina e aumentar a cumplicidade do casal. Leia mais:
“Devo realizar a fantasia sexual de minha esposa?”
"Tenho fantasias com minha mulher. Como conversar com ela a respeito?"
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Fonte:
DO IG DELAS
URL Fonte: https://arenapolisnews.com.br/noticia/692/visualizar/
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