A polícia da África do Sul disse ter prendido um ex-jogador da seleção de rúgbi do país, após ter assassinado pelo menos três pessoas a machadadas.
A série de ataques teria sido um ato de vingança, após sua filha ter sido estuprada por um grupo de homens e contraído HIV, quando a casa da família do atleta, na cidade de Durban, foi invadida.
Após sua casa ter sido invadida e saqueada, a gangue de quatro criminosos sequestrou a adolescente e a estuprou em uma área florestal nas imediações. Ela posteriormente foi diagnosticada como sendo portadora de HIV.
Na semana passada, ao longo de quatro noites, o ex-jodador da seleção teria percorrido de carro regiões pobres localizadas perto de sua casa e atacado, aparentemente de forma aleatória, homens negros que voltavam do trabalho.
Relato
Uma das vítimas teria sido decapitada e outras, atingidas no pescoço, segundo um homem entrevistado pelo jornal sul-africano Cape Argus que teria conseguido escapar de um dos ataques.
O entrevistado, Khangelani Mdluli, de 27 anos, contou que foi abordado por um homem que o acusou de ser um estuprador e de ter infectado a sua filha. Mdluli diz que retrucou perguntando quem ele era e quem era a filha dele. Teria sido então que o ex-jogador empunhou o machado.
Quando o machado veio na direção da minha cabeça, eu desviei e ele raspou em meu estômago, afirmou.
Em entrevista ao jornal Cape Argus, o porta-voz da polícia local afirmou que quando o ex-jogador foi preso, ele teria sido encontrado com um machado, que seria a suposta arma do crime, e estaria ainda com roupas ensanguentadas e em um carro alugado que pode ter sido o que usou durante a onda de crimes.
O ex-jogador da seleção iria comparecer a um tribunal da cidade de Durban, nesta quinta-feira onde será indiciado por três acusações de assassinato com circunstâncias agravantes e uma de tentativa de assassinato.
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